quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

FETO. UM ABORTO OU UM HOMEM?

O debate sobre o aborto longe de estar concluído precisa ser revisto por todos os envolvidos, tanto defensores da prática abortista como por aqueles que se opõem a tal ato.

Para os defensores a questão da manipulação do direito e vontade feminina é uma violação dos direitos garantidos a mulher enquanto cidadã em uma nação que garante a possibilidade de abortar dentro do permitido por lei.

Por outro lado, os defensores dos direitos da criança, vê a falta de justificação para o aborto de alguém, que tem 12 semanas de vida, que se quer pode defender o seu direito de viver.

As medidas governamentais devem ser tomadas no sentido de que a prática desenfreada do aborto seja controlada, já que qualquer legislação proibitiva mostra-se inoperante, visto que o número de aborto provocados no mundo e em nosso país é sempre preocupante.

Além do que, a legalização tornaria a indústria do aborto no Brasil aberta para o próspero mercado já existente de venda dos corpos e das almas de nascituros rejeitados vendidos para fins "terapêuticos", como o da venda de órgãos caso este bem conhecido da mídia nacional.

Ações concretas de toda a sociedade devem ser tomadas no sentido de redução do aborto, visto que esta pratica está relacionada não só a questões sociais, mas também a formação moral e espiritual das pessoas envolvidas seja pacientes, seja médico, seja conselheiro, seja assistente social, etc…

As situações comuns que determinam a prática do aborto estão ligadas a prática irresponsável do sexo, ao não planejamento familiar, a violência sexual fora e dentro do lar, a exploração sexual, ao incentivo promiscuo da mídia liberalizante, ao mercado clandestino de consumo de fetos, as clínicas abortivas clandestinas que poderão tornarem-se legais com a liberalização do aborto, aos interesses da indústria farmacêutica, aos interesses eleitoreiros dos candidatos à cargo público, como ficou clara na campanha passadas para a prefeitura em São Paulo onde o tema foi abordado.

A prática do aborto, legalizado ou não, em clínica ou em casa tem levado milhares de seres humanos ao óbito. A mulher não chega a ser mãe, o feto não chegam a ser filho. Humanos chegam as portas da morte com ou sem a legislação, com ou sem um código de moral ou ética, visto que toda decisão de praticar um aborto transcende a qualquer legislação, pois esta está ligada a outros códigos do contexto social na qual a pessoa está inserida.

Creio que somente com um acompanhamento social, psicológico e principalmente espiritual é que toda a sociedade poderia trabalhar em conjunto para auxiliar aquelas que pretendem abortar a fim de que venham reavaliar seus intentos, como também ajudar àquelas que embora tenham abortado, precisam de auxilio destes setores para recompor a vida física, emocional e espiritual.

Deixo aqui uma reflexão final e sucinta do geneticista Jérôme Lejeune coma qual eu concordo:
"Assim que é concebido, um homem é um homem".

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