segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O que Deus espera de nós em 2010

Talvez vcs já prepararam suas listas de pedidos para Deus em 2010, mas quantos de nós já parou para pensar que Deus também têm a sua lista.
Veja Exodo 20 e Mateus 5,6 e 7.

Feliz 2010.

terça-feira, 26 de maio de 2009

VIDA CRISTÃ ABUNDANTE



... obrigado a todos que participaram do lançamento do livro... confira o blog as fotos e deixe lá seu comentário sobre a obra. http://vidacristaabundante.blogspot.com/.

A paz a todos

quinta-feira, 16 de abril de 2009

CONTINUE SONHANDO...

...E MESMO QUE NINGUÉM ACREDITE EM VOCÊ,
NÃO SE PREOCUPE UM DIA ALGUÉM ESTARÁ TE APLAUDINDO DE PÉ.



"As coisas que não são ainda confundem as que são."

sexta-feira, 13 de março de 2009

VALE TUDO PARA LEVAR ALGUÉM A CRISTO?


Quando o tema é "ESTRATÉGIAS PARA LEVAR AS PESSOAS A CRISTO" é patente que no evangelismo brasileiro VALE TUDO.
É bom relembrar (para quem já viu isso acontecendo), e para aqueles que não sabem (é bom procurar saber) que contextualizar a mensagem do evangelho a fim de atrair as pessoas para Cristo, como na igreja medieval, muitas vezes utilizou-se do princípio do vale tudo... em busca de resultados "concretos" ou cabeças de gado no curral denominacional.
Mas como diria Spurgeon precisamos nos precaver desse evangelho que diverte bodes e não gera e alimenta ovelhas...
Voltemos ao fundamento dos apóstolos. "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego..." Rm 1:16

Voltemos a depedência de Deus e de seu poder.... e rápido... pois na promoção da mensagem da salvação em Deus nem TUDO VALE.

Veja a reportagem abaixo e tire as suas conclusões...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u533375.shtml

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O PACTO LAUSANNE* DE EVANGELIZAÇÃO MUNDIAL

Introdução
Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações, participantes do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne, louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a comunhão que, por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e dasafiados pela tarefa inacabada da evangelização. Acreditamos que o evangelho são as boas novas de Deus para todo o mundo, e por sua graça, decidimo-nos a obedecer ao mandamento de Cristo de proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações. Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa resolução, e tornar público o nosso pacto.

1. O propósito de Deus

Afirmamos a nossa crença no único Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino, edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos dedicar-nos novamente.

2. A autoridade e o poder da Bíblia

Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como única Palavra de Deus escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única regra infalível de fé e pratica. Também afirmamos o poder da Palavra de Deus para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da Bíblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelação de Deus em Cristo e na Escritura é imutável. Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova, com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.

3. A unicidade e a universalidade de Cristo

Afirmamos que há um só Salvador e um só evangelho, embora exista uma ampla variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da revelação geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade. Também rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente através de todas as religiões e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o único Deus-homem, que se deu uma só vez em resgate pelos pecadores, é o único mediador entre Deus e o homem. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvação e condenam-se à separação eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" não é afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo, serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam salvação em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e toda língua o confessará como Senhor.

4. A natureza da evangelização

Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.

5. A responsabilidade social cristã

Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.

6. A Igreja e a evangelização

Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo, e é o agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada com qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou político, nem com ideologias humanas.

7. Cooperação na evangelização

Afirmamos que é propósito de Deus haver na igreja uma unidade visível de pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos convoca à unidade, porque o ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a nossa desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação. Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e não ativa necessariamente a evangelização. Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária duplicação de esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na adoração, na santidade e na missão. Instamos para que se apresse o desenvolvimento de uma cooperação regional e funcional para maior amplitude da missão da igreja, para o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo, e para o compartilhamento de recursos e de experiências.

8. Esforço conjugado de Igrejas na evangelização

Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionária. O papel dominante das missões ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus está levantando das igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelização mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem perguntar a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo tanto para alcançar suas próprias áreas como para enviar missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação missionária. Assim, haverá um crescente esforço conjugado pelas igrejas, o que revelará com maior clareza o caráter universal da igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela existência de instituições que laboram na tradução da Bíblia, na educação teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na literatura cristã, na evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e em outros campos especializados. Elas também devem empenhar-se em constante auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua eficácia como parte da missão da igreja.

9. Urgência da tarefa evangelística

Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas, ou seja, mais de dois terços da humanidade, ainda estão por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e as instituições para-eclesiásticas orem com seriedade pela salvação dos não-alcançados e se lancem em novos esforços para realizarem a evangelização mundial. A redução de missionários estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja nacional em autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre os seis continentes num espírito de abnegação e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. Não podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos chocados com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas injustiças que a provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à opulência aceitam como obrigação sua desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais generosamente tanto para aliviar os necessitados como para a evangelização deles.

10. Evangelização e cultura

O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões, muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus.

11. Educação e liderança

Confessamos que às vezes temos nos empenhado em conseguir o crescimento numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelização da edificação dos crentes. Também reconhecemos que algumas de nossas missões têm sido muito remissas em treinar e incentivar líderes nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha líderes nacionais que manifestem um estilo cristão de liderança não em termos de domínio, mas de serviço. Reconhecemos que há uma grande necessidade de desenvolver a educação teológica, especialmente para líderes eclesiáticos. Em toda nação e em toda cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores e leigos em doutrina, em discipulado, em evangelização, em edificação e em serviço. Este treinamento não deve depender de uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.

12. Conflito espiritual

Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os principados e postestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo, não somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus. Precisamos tanto de vigilância como de discernimento para salvaguardar o evangelho bíblico. Reconhecemos que nós mesmos não somos imunes ao perigo de capitularmos ao secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa disposição pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas de pressão, e temos estado excessivamente preocupados com as estatísticas, e até mesmo utilizando-as de forma desonesta. A igreja tem que estar no mundo; o mundo não tem que estar na igreja.

13. Liberdade e perseguição

É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem impedimentos. Portanto, oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade de praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso na Declaração Universal do Direitos Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com todos os que foram injustamente encarcerados, especialmente com nossos irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja a que custo for. Não nos esqueçamos de que Jesus nos previniu de que a perseguição é inevitável.

14. O poder do Espírito Santo

Cremos no poder do Espírito Santo. O pai enviou o seu Espírito para dar testemunho do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vão. Convicção de pecado, fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que a evangelização deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do Espírito. A igreja que não é missionária contradiz a si mesma e debela o Espírito. A evangelização mundial só se tornará realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos com todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um instrumento adequado em Suas mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.

15. O retorno de Cristo

Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente, em poder e glória, para consumar a salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um estímulo ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o seu retorno será preenchido com a missão do povo de Deus, que não pode parar esta obra antes do Fim. Também nos lembramos da sua advertência de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um sonho da vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de que Deus aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo céu e a nova terra em que a justiça habitará e Deus reinará para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de Cristo e dos homens em alegre submissão à sua autoridade sobre a totalidade de nossas vidas.ConclusãoPortanto, à luz desta nossa fé e resolução, firmamos um pacto solene com Deus, bem como uns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se juntem a nós. Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória a sermos fiéis a este Pacto! Amém. Aleluia!

Lausanne, Suíça, 1974

* Foi em Lausanne, na Suíça onde 2300 líderes cristãos de 150 países assinaram um pacto de evangelização mundial.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

QUE MUNDO MARAVILHOSO...


Os homens vivem, agem e morrem de acordo com os pressupostos que eles realmente acreditam. Devemos então descobrir e entender quais são essas matizes formadoras do pensamento pelas quais nosso século é orientado e quais as consequências.

As formas de pensamento secular estão baseadas na ética, religião e filosofia e suas conseqüências.
1- Ética
2- Religião
3- Filosofia

A Ética Secularizada

Conceito:
Ética é a conduta orientada por uma qualidade moral.

Disseram.... A ética aborda a responsabilidade humana a partir daquilo que pode ser conhecido pela razão natural e no que diz respeito à existência temporal. Moris Inch (Professor de Teologia da Universidade Wheaton – Illinois – USA)
Fonte: Enciclopédia Histórica-Teológica da Igreja Cristã – Vol. II

Exemplo vivo
“Um bom caminho para as escolas é trabalhar a homossexualidade de forma integrada ao currículo escolar”. Julio Groppa Aquino (Psicólogo e professor da Faculdade de educação da USP)
Fonte: Jornal Folha de S. Paulo – 28/06/2001

A Religião Secularizada

A religião é a expressão dependente do indivíduo através de atitudes e ações para com o objeto religioso superior, como também é manifestada em seus efeitos visíveis ritualístico.

Disseram.... “As missões das religiões superiores não são competitivas, são complementares. Podemos crer em a nossa própria religião, sem precisar considerá-la o único repositório da verdade. Podemos amá-la, sem precisar julgá-la o único meio da salvação. Podemos concordar com as palavras de Símaco, sem trair o Cristianismo.” Arnold Toybee
Fonte: A Religião e a História

Exemplo vivo
“As escola públicas de um Estado laico não podem ser confessionais porque, se o fossem e privilegiassem uma religião em detrimento de outras, ou daqueles que não crêem, exerceriam uma discriminação inaceitável numa sociedade realmente livre. [...] Ainda que a religião diga respeito ao âmbito privado, não é redutível a ele. Serão compreensíveis os valores presentes numa sociedade sem ter presente o âmbito da expressão religiosa?” Pedro Miguel Almeida
Fonte: O Estado de S. Paulo – 04/01/2008

A Filosofia Secularizada

Tanto a filosofia como a teologia buscam a visão completa do mundo e da vida. A filosofia, entretanto parte de pressupostos teóricos e especulativos para explicar a existência e finalidade de todas as coisas.

Disseram.... “Os conceitos da vida e do mundo que chamamos “filosóficos” são produto de dois fatores: um, constituído de religiosos e éticos herdados; o outro, pela espécie de investigação que podemos dominar “científica”, empregando a palavra em seu sentido mais amplo. Os filósofos, individualmente, têm diferido amplamente quanto às proporções entraram em seu sistema, mas é a presença de ambos que, em certo grau, caracteriza a filosofia.” Bertrand Russel
Fonte: A Filosofia Ocidental- Vol. I

Exemplo vivo:
“É um erro julgar que a moralidade do homem surgiu do nada ou que é produto da religião e da cultura. Ela tem raízes em nossa psicologia, que é muito similar à psicologia dos primatas em geral. [...] Quando somos maus, conseguimos cometer barbaridades piores que as praticadas por qualquer outro ser já observado. Mas, ao exercitarmos nosso lado bom, também vamos além de todas as demais espécies.” Frans de Waal
Fonte: revista Veja – 22/08/2007

Quais as consequências imediatas para o homem com tudo isso...
A Globalização da Corrupção
U$ 1 Trilhão é gasto anualmente pelo crime organizado no pagamento de propinas, a maioria a funcionários de países ricos
US$ 520 bilhões provêm de falsificações e pirataria
US$ 44 bilhões são ganhos com o tráfico humano
225 pessoas mais ricas ganham o mesmo que as 2,7 bilhões mais pobres do mundo
27 milhões de pessoas são mantidas em regime de escravidão
O trafico de drogas tem um rendimento estimado de US$ 320 bilhões
Fonte: Jornal da Tarde 26/05/07

Meninos Soldados
300 mil crianças lutam em guerras
100 mil apenas na África
12 mil participam de conflitos no Congo
Fonte: O Estado de São Paulo 17/12/07

Cresce o número de Mulheres Alcoólatras em SP
2004 17.816
2005 26.799
2006 31.674
Fonte: Jornal da Tarde 26/05/07

O mapa da violência no Brasil
Pesquisa da Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (Ritla) mostra que, em 2006, 73,3% dos homicídios no Brasil aconteceram em 10% das cidades.
Abaixo você tem o número total de homicídios no Brasil, segundo o Mapa de Violência dos Municípios Brasileiros 2008. Uma publicação da Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (Ritla).

Fonte: O Estado de S. Paulo Terça-feira, 29 de Janeiro 2008

Esta é parte da realidade deste mundo maravilhoso, caído e autodestritivo.
Sendo assim poderíamos até olhar para ela com desânimo e pessimismo ou dar de ombros diante do triste quadro que se nos apresenta. Deus, no entanto nos inseriu nesse contexto histórico justamente para dar outros tons de cores ao mundo. Essa é justamente a missão da igreja. Salgar e iluminar todos os aspectos desse quadro social, transformando para a glória de Deus.

Precisamos equipar os santos com uma cosmovisão do mundo e do reino de Deus.
(Francis Schaeffer)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

FETO. UM ABORTO OU UM HOMEM?

O debate sobre o aborto longe de estar concluído precisa ser revisto por todos os envolvidos, tanto defensores da prática abortista como por aqueles que se opõem a tal ato.

Para os defensores a questão da manipulação do direito e vontade feminina é uma violação dos direitos garantidos a mulher enquanto cidadã em uma nação que garante a possibilidade de abortar dentro do permitido por lei.

Por outro lado, os defensores dos direitos da criança, vê a falta de justificação para o aborto de alguém, que tem 12 semanas de vida, que se quer pode defender o seu direito de viver.

As medidas governamentais devem ser tomadas no sentido de que a prática desenfreada do aborto seja controlada, já que qualquer legislação proibitiva mostra-se inoperante, visto que o número de aborto provocados no mundo e em nosso país é sempre preocupante.

Além do que, a legalização tornaria a indústria do aborto no Brasil aberta para o próspero mercado já existente de venda dos corpos e das almas de nascituros rejeitados vendidos para fins "terapêuticos", como o da venda de órgãos caso este bem conhecido da mídia nacional.

Ações concretas de toda a sociedade devem ser tomadas no sentido de redução do aborto, visto que esta pratica está relacionada não só a questões sociais, mas também a formação moral e espiritual das pessoas envolvidas seja pacientes, seja médico, seja conselheiro, seja assistente social, etc…

As situações comuns que determinam a prática do aborto estão ligadas a prática irresponsável do sexo, ao não planejamento familiar, a violência sexual fora e dentro do lar, a exploração sexual, ao incentivo promiscuo da mídia liberalizante, ao mercado clandestino de consumo de fetos, as clínicas abortivas clandestinas que poderão tornarem-se legais com a liberalização do aborto, aos interesses da indústria farmacêutica, aos interesses eleitoreiros dos candidatos à cargo público, como ficou clara na campanha passadas para a prefeitura em São Paulo onde o tema foi abordado.

A prática do aborto, legalizado ou não, em clínica ou em casa tem levado milhares de seres humanos ao óbito. A mulher não chega a ser mãe, o feto não chegam a ser filho. Humanos chegam as portas da morte com ou sem a legislação, com ou sem um código de moral ou ética, visto que toda decisão de praticar um aborto transcende a qualquer legislação, pois esta está ligada a outros códigos do contexto social na qual a pessoa está inserida.

Creio que somente com um acompanhamento social, psicológico e principalmente espiritual é que toda a sociedade poderia trabalhar em conjunto para auxiliar aquelas que pretendem abortar a fim de que venham reavaliar seus intentos, como também ajudar àquelas que embora tenham abortado, precisam de auxilio destes setores para recompor a vida física, emocional e espiritual.

Deixo aqui uma reflexão final e sucinta do geneticista Jérôme Lejeune coma qual eu concordo:
"Assim que é concebido, um homem é um homem".

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

QUANDO JESUS ENTROU NA MINHA VIDA...

eu o levei para casa.

E você ?

RELIGIOSIDADE DE CONSUMO

A influência da nova ordem mundial, que é sobretudo capitalista e consumista não somente atinge as antigas estruturas da moral e da ética social mas o próprio pensamento cristão evangélico, como por exemplo a aceitação liberal por parte de grupos cristãos de temas controvertidos como a união homossexual, feminismo, aborto, pena de morte, eutánasia, pesquisas em células embrionária, etc… (Ap 18:13). Com essa secularização do cristianismo a religião/teologia colocou o individuo humano como medida de si e de suas relações exteriores.

Nas palavras de Rodrigo Portella a “questão é que, no mundo contemporâneo, (pós) moderno, racional e, às vezes, supra-racional, a religião já não tem lugar, ou menos, não tem o mesmo lugar que tinha, e os fundamentos tendem a ser plurais e tornaram-se subjetivos… A religião não deixou de existir mas se metabolizou, ou migrou, do sagrado para a pluralidade, das escolhas pessoais livres, formando mosaicos isolados uns dos outros, em alquimias mesmo surpreendentes, mas sem efeitos sobre a sociedade.”

O QUE É ESSA NOVA RELIGIOSIDADE?

Mas o que vem então a ser essa nova religiosidade brasileira?

A nova religiosidade do cristianismo brasileiro tem assumido uma nova formatação que dispensa a interpretação gramatical-histórica das Escrituras e sua aplicação viva no cotidiano em todas as esferas da vida pessoal do cristão. Ao invés disso ela assume uma interpretação mas existencial, sensitiva, emocional e sobre-tudo de auto-ajuda. É o que eu aqui chamo de a filosofia das Casas-Bahia: “Aqui você quer, aqui você pode. Dedicação total a você.”

Nas palavras de Jonh MacArthur Jr. com essa mentalidade “oferece uma falsa esperança aos pecadores. Promete-lhes que terão a vida eternal apesar de continuarem a viver em rebeldia contra Deus. Na verdade encoraja as pessoas a reinvindicar a Jesus como Salvador, mas podendo deixar para mais tarde o compromisso de obedecê-lo como Senhor. Ao fazer separação entre fé e fidelidade, deixa a impressão de que a aquiescência intelectual é tão válida quanto a obediência de todo o coração á verdade. De certa forma, as boas novas de Cristo deram lugar às más novas de uma fé fácil e traiçoeira, que não faz qualquer exigência moral para a vida dos pecadores. Não se trata da mesma mensagem proclamada por Jesus.”

A MENSAGEM DA IGREJA CRISTÃ É EXCLUSIVISTA

Para a igreja evangélica “há apenas um mediador entre Deus e os homens. Jesus Cristo-homem” (Atos 4:12; I Tm 2:5). Portanto não pode existir um diálogo religioso ecumênico e pluralista afim de barganharmos a mensagem exclusiva do cristianismo bíblico por uma alternativa moldada e aceitável a mentalidade da sociedade (pós)moderna.

Mas qual o conteúdo dessa mensagem que devemos proclamar?

A Exclusividade de Jesus como Salvador

O apóstolo Pedro diz que “Em nenhum outro há salvação… dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4:12). Paulo que “Só há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem” (I Tm 2:5)

Ao afirmarmos essa exclusividade de Cristo como Salvador dos homens eliminamos toda e qualquer personalidade humana, religiosa, rito ou ações como meio de se chegar a Deus para obtenção da salvação. Nas palavras do Dr. Joseph Cook “nenhum sistema de crença exceto o cristianismo bíblico pode oferecer qualquer purificação eficaz para o pecado e a culpa do crime de Lady Macbeth.”

A exclusividade da graça salvadora e a obediência santificadora

A graça salvadora despreza todo e qualquer esforço humano no sentido de se achegar ao Deus vivo. Anula as obras, os sistemas legalistas salvíficos, expõe a cruz como o único meio de se achegar a Deus. Ela humilha os motivos humanos de apoiarem sua salvação em qualquer mérito próprio. No entanto o homem deve estar ciente de que a graça não é barata (Bonhoeffer), antes todos os chamados a salvação são também são chamados a obediência da cruz, é um chamado ao discipulado, a renúncia, ao arrependimento (Rm 1:5, 15:18, I Pd 1:2) .

Para que isso aconteça como afirmou Arthur W. Pink precisamos a partir da salvação, nos “preocuparmos em determinar os detalhes da vida – no lar, na igreja, no mundo - de modo que agrade a Deus."

A Exclusividade de Deus na Justificação do Pecador

Paulo afirma em Gálatas que “o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus...” (Gl 2:16) e ainda em Rm 5:1 “…que justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo.” Ainda ouçamo-lo afirmar que Deus“ nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo seu propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus…” (II Tm 1:9) Na mensagem exclusiva do evangelho temos o solene anuncio de que todos pecaram, e que por isso estão sujeitos ao golpe da ira de Deus (Ef 2:1-3), a não ser que recebam a justificação que provém da fé (Rm 3:24-26, 4:25 e 5:1).

A RELEVÂNCIA DO CRISTIANISMO BÍBLICO

Num sistema pluralista e anti-cristão como este, torna-se-a muito fácil nos mover de nossa posição, já que crê-se em uma série de alternativas para se achegar a eternidade, ao eterno, ao nirvana, etc…. A igreja porém não está no mundo para ser mais uma dessas alternativas de consumo religioso, antes a sua missão é a de oferecer a salvação exclusiva por Jesus. Aquele que Único que conduz vida eterna. O senhorio de Cristo deve ser pregado a toda a criatura, levando-as a submeterem em amor obedientemente a Ele. Naquela igreja dos primórdios do cristianismo tudo era vida, mesmo diante da oposição do judaismo, do império romano, do gnosticismo e da filosofia grega ou de qualquer outra força contrária a expansão da igreja.

No entanto as multidões achegavam-se a igreja através da propaganda gratuita do avivamento religioso daqueles dias. Nada de comissões para averiguar quais os demônios daquelas cidadelas, nem qual estratégia deveria ser tomada para atrair as multidões que estavam fora da igreja. Seu investimento era em oração e pregação cristocêntrica, o que por conseguinte gerava a vitalidade pela assistência do Espírito Santo em cada empreendimento.

Se quisermos um cristianismo autêntico e que faça diferença em nossa sociedade precisaremos voltar a prática da pregação e discipulado bíblico e cristocêntrico. Retorno este que nos levará ao avivamento da fé e que por fim fará que sejamos de fato o sal da terra e a luz do mundo.

NÃO IMPORTA ONDE VOCÊ CHEGOU...

ESTA GRAÇA NOS BASTA, POIS ELA É SUFICIENTE PARA LIVRAR-NOS DA CULPA.

"Pois onde abundou o pecado superabundou a graça."

Ap. Paulo (Rm 4:24)

A MAIOR DAS NECESSIDADES HUMANAS

DIZEM QUE DEUS NÃO É NECESSÁRIO. SERÁ ?

O ritmo de vida imposto por uma sociedade como a nossa, onde o materialismo a cada dia tenta substituir a realidade e a necessidade de uma vida orientada pela Palavra de Deus; nesta época onde a concorrência capitalista nos priva de tempo para uma comunhão viva com o Deus vivo, este livro foi escrito com o objetivo de reafirmar os valores reais e indispensáveis que devem nortear a vida daqueles, que como membros do corpo de Cristo, vivem nesta sociedade para dar testemunho da graça salvadora de Deus.

Nesse mundo alheio às coisas de Deus e ao próprio Deus, Senhor único sobre todas as coisas, querer ser orientado por verdades absolutas como a Sua Palavra, pode parecer um engessamento da liberdade humana.
Esse falso sentimento de liberdade induz o homem a procurar por sua auto-realização, através de um estilo de vida baseado no "ser" e "ter", o que acaba por mergulhá-lo em circunstâncias que tão somente produzem enfermidades no corpo e na alma, prostrando-o como vítima das ciladas ocultas nos descaminhos dessa vida que escolhera.

Hoje percebemos que toda estrutura da vida está mergulhada nessa convulsão social, moral, psicológica e sobretudo espiritual que domina o mundo dos homens.
Este fato está bem expresso nas palavras do jornalista Voltaire Schilling onde diz que "[…] ao mesmo tempo em que há na sociedade contemporânea uma inédita convivência entre milhares ou milhões de pessoas, onde cada um vive cercado de gente por todos os lados, uma colossal estrutura econômica e publicitária, gerada pela aceleração do capitalismo, entra em ação para provocar uma fratura, uma cisão ampla e total de cada um com os demais, fazendo crer a cada uma das pessoas serem elas algo exclusivo, desgarradas do restante, sem ligações significativas com os demais. É a soberania do consumidor-rei."

O fato é que o homem apesar de todo o seu progresso secular, quando ignora a necessidade de comunhão com Deus, acaba mais cedo ou mais tarde por perceber que suas estruturas montadas no decorrer desse processo de vida sem Deus, foram construídas sobre alicerces de movediços de areia. Foi isso o que afirmou Salomão ao dizer "Porque, que mais tem o homem de todo o seu trabalho, e da aflição do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol? Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é aflição; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade." (Ecl 2:22-23)

O homem sem Cristo tende a negar a necessidade de viver para Deus, e isso faz no intento de que agindo assim estará livre da culpa e sentença eterna advinda por viver submergido no submundo do pecado.

Quando se nega a necessidade de Deus, o homem passa a buscar nos prazeres a finalidade de sua existência, sua única via então é o viver sem a esperança de eternidade, e a vida torna-se assim um trágico vazio do “aqui e agora”.

(Trecho do livro: VIDA CRISTÃ ABUNDANTE)