quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A MAIOR DAS NECESSIDADES HUMANAS

DIZEM QUE DEUS NÃO É NECESSÁRIO. SERÁ ?

O ritmo de vida imposto por uma sociedade como a nossa, onde o materialismo a cada dia tenta substituir a realidade e a necessidade de uma vida orientada pela Palavra de Deus; nesta época onde a concorrência capitalista nos priva de tempo para uma comunhão viva com o Deus vivo, este livro foi escrito com o objetivo de reafirmar os valores reais e indispensáveis que devem nortear a vida daqueles, que como membros do corpo de Cristo, vivem nesta sociedade para dar testemunho da graça salvadora de Deus.

Nesse mundo alheio às coisas de Deus e ao próprio Deus, Senhor único sobre todas as coisas, querer ser orientado por verdades absolutas como a Sua Palavra, pode parecer um engessamento da liberdade humana.
Esse falso sentimento de liberdade induz o homem a procurar por sua auto-realização, através de um estilo de vida baseado no "ser" e "ter", o que acaba por mergulhá-lo em circunstâncias que tão somente produzem enfermidades no corpo e na alma, prostrando-o como vítima das ciladas ocultas nos descaminhos dessa vida que escolhera.

Hoje percebemos que toda estrutura da vida está mergulhada nessa convulsão social, moral, psicológica e sobretudo espiritual que domina o mundo dos homens.
Este fato está bem expresso nas palavras do jornalista Voltaire Schilling onde diz que "[…] ao mesmo tempo em que há na sociedade contemporânea uma inédita convivência entre milhares ou milhões de pessoas, onde cada um vive cercado de gente por todos os lados, uma colossal estrutura econômica e publicitária, gerada pela aceleração do capitalismo, entra em ação para provocar uma fratura, uma cisão ampla e total de cada um com os demais, fazendo crer a cada uma das pessoas serem elas algo exclusivo, desgarradas do restante, sem ligações significativas com os demais. É a soberania do consumidor-rei."

O fato é que o homem apesar de todo o seu progresso secular, quando ignora a necessidade de comunhão com Deus, acaba mais cedo ou mais tarde por perceber que suas estruturas montadas no decorrer desse processo de vida sem Deus, foram construídas sobre alicerces de movediços de areia. Foi isso o que afirmou Salomão ao dizer "Porque, que mais tem o homem de todo o seu trabalho, e da aflição do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol? Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é aflição; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade." (Ecl 2:22-23)

O homem sem Cristo tende a negar a necessidade de viver para Deus, e isso faz no intento de que agindo assim estará livre da culpa e sentença eterna advinda por viver submergido no submundo do pecado.

Quando se nega a necessidade de Deus, o homem passa a buscar nos prazeres a finalidade de sua existência, sua única via então é o viver sem a esperança de eternidade, e a vida torna-se assim um trágico vazio do “aqui e agora”.

(Trecho do livro: VIDA CRISTÃ ABUNDANTE)

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